Antes de começar a biografia, uma pequena história:
No ápice do meu desespero para conseguir material bom sobre o Maiden para postar aqui, quando vou numa lojinha underground bem tosca de Rock ali no Méier com umas amigas, uma delas me cutuca (A Aimée, aliás, muito obrigada por me cutucar XD), e quando me viro ela está com uma revistinha velha toda fodida falando sobre o Maiden: A Massacre Book, de 2001, que fala tudo (ou pelo menos bastante) sobre a banda até pouco depois do Maiden passar no Rock In Rio III. E ela diz com um sorriso na cara "Metaleira olha aí você já deve ter mas vê que legal !", eu não sabia nem da existência dessa revistinha, mas minha reação foi "CARA*** EU TE AMO, EU TAVA PRECISANDO DISSO!"
Então é isso mesmo que vocês estão pensando, eu comprei a revistinha por míseros R$4,00, 10 malditos centavos a mais do preço original e, sim, copiei toda a fucking revistinha, com algumas mudanças no texto e uns acréscimos no final, pois como eu disse só tem coisas até o inicio de 2001 e já se passou praticamente mais uma década desde este tempo. Falou aí, espero que lêem e UP THE IRONS !
O Iron Maiden foi uma das inúmeras bandas de rock pesado surgidas no final dos anos 70, aproveitando que o rock progressivo e seus shows de arena colossais, excessivos, entravam em baixa, por causa de uma mudança radical na cena musical que passou a valorizar espetáculos mais simples. Era necessário que a nova geração promovesse a renovação do heavy metal mais tradicional, que então mostra-se cambaleante, com as bandas mais antigas, como o Led Zeppelin, Black Sabbath e Deep Purple dando mostras de fadiga.A nova geração do heavy metal encontrou no Iron Maiden um líder natural. Mais que qualquer outro grupo da época, o Iron Maiden atendia às novas gerações de fãs quq queriam curtir uma banda que fosse despojada, que ficasse em contato mais direto com o publico.O Iron Maiden não se afastou de suas origens, seu rock continua pesado e fácil de ouvir - melódico sem ser piegas - mantendo as mesmas características e qualidades, mesmo com todas as mudanças acontecidas.Hoje estamos vendo com alegria o Iron Maiden revigorado, pronto para enfrentar desafios e mais anos e anos de história. Nenhum outro grupo batalha tanto pelos aplausos que recebe, daí o Iron Maiden ser tão querido - "Vida longa, Donzela de Ferro", como saúdam seus milhões de fãs.
O INÍCIO DE TUDO...
IRON MAIDEN, O FENÔMENO
O Iron Maiden foi uma das inúmeras bandas de rock pesado surgidas no final dos anos 70, aproveitando que o rock progressivo e seus shows de arena colossais, excessivos, entravam em baixa, por causa de uma mudança radical na cena musical que passou a valorizar espetáculos mais simples. Era necessário que a nova geração promovesse a renovação do heavy metal mais tradicional, que então mostra-se cambaleante, com as bandas mais antigas, como o Led Zeppelin, Black Sabbath e Deep Purple dando mostras de fadiga.A nova geração do heavy metal encontrou no Iron Maiden um líder natural. Mais que qualquer outro grupo da época, o Iron Maiden atendia às novas gerações de fãs quq queriam curtir uma banda que fosse despojada, que ficasse em contato mais direto com o publico.O Iron Maiden não se afastou de suas origens, seu rock continua pesado e fácil de ouvir - melódico sem ser piegas - mantendo as mesmas características e qualidades, mesmo com todas as mudanças acontecidas.Hoje estamos vendo com alegria o Iron Maiden revigorado, pronto para enfrentar desafios e mais anos e anos de história. Nenhum outro grupo batalha tanto pelos aplausos que recebe, daí o Iron Maiden ser tão querido - "Vida longa, Donzela de Ferro", como saúdam seus milhões de fãs.
UMA GLORIOSA DONZELA DE FERRO
A banda de rock pesado que escreveu a história do heavy metal do último quarto de século
A FONTE DA JUVENTUDE DO ROCK PESADO
O heavy metal tornou-se a força motriz dos anos 70 e depois se internacionalizou, virando "o hino" dos jovens de todo o mundo. Podendo ser reproduzido no mundo inteiro, o heavy metal - monolítico e tribal como nenhum outro som contemporâneo - é o tipo de música que apela mais diretamente ao público adolescente, aquele que está com os hormônios borbulhando.O heavy metal leva uma grande vantagem sobre os outros gêneros musicais, considerando que seu público cativo: a cada ano, milhões de garotos em todo mundo entram na adolescência e passam a gozar seu inferno e céu de puberdade, videogames, acne, masturbação e rock pesado. Em resumo, é a fórmula da juventude que o heavy metal, por acaso, descobriu ao rejuvenescer perpetuamente seu público alvo. Cada nova geração que se forma em torno do heavy metal elege seus ídolos, bandas e músicos favoritos, que passam a conviver com ídolos das gerações passadas.Com a evolução, o heavy metal teve suas mutações e desdobramentos - através dos anos -, em death metal, thrash metal, funk metal, speed metal, new wave of british metal e mais alguns subgêneros, mais ou menos consagrados. A base é sempre o velho heavy rock (cujos primórdios vêm lá do final dos anos 60 com Blue Cheer, Jeff Beck Group e outros) e heavt metal.Neste princípio de milênio, o heavy metal parece estar longe de se esgotar e, ao contrário, continua se expandindo mais e mais, realizando um velho brado metaleiro: "Longa Vida ao Rock 'n' Roll!".
Na inglaterra, onde quase todas as novidades em música surgem primeiro, apareceu na virada da década de 70 para 80, uma nova geração tocando um rock pesado e competente, rotulada pelo tabloide (inglês) Sounds, em 79, como new wave of british heavy metal, ou abreviadamente NWOBHM, logo adotado por toda a música. Foi a época da consagração do Def Leppard, Saxon, Samson, Krokus, entre muitos outros, oncluindo a banda mais bem-sucedida da nova onda, o Iron Maiden.
A origem do Iron Maiden remonta ao final de 1973, quando Steve Harris, depois de ter aprendido sozinho a tocar contrabaixo, organizou sua primeira banda, chamada Gypsy's Kiss, que não foi além dos ensaios, um concurso para descobrir talentos e seis apresentaçãoes em escolas.
Um ano depois, Steve Harris integrou sua primeira banda com objetivos mais profissionais, o Smiler, formada por músicos mais velhos e experientes que ele. O Smiler foi criado para tocar em bares, repertorio variado, mas já apresentando uma queda pelo heavy metal e mostrando composições próprias, duas delas até escritas por Steve Harris, músicas que no futuro iriam ser gravadas pelo Iron Maiden, "innocent Exile" e "Iron Maiden". Steve percebeu que a única forma de poder todas todas as suas composições seria montando seu próprio grupo e assim, no final de 75, surgiu o Iron Maiden - o nome foi aparentemente inspirado no filme "O Homem da Máscara de Ferro", de 1939, onde aparece uma câmara de tortura medieval chamada justamente "Iron Maiden" ("Donzela de Ferro").
Em 76, depois de várias reformas, o Iron Maiden começou a fazer seu nome, primeiro no pub Cart and Horses, depois em toda a periferia do leste de Londres. Logo começou a existir uma forte competição entre os dois guitarristas do grupo, Dave Murray e Bob Sawyer. Ambos saíram, indo Murray tocar na banda rival, Urhcin.
A banda implodiu literalmente depois do fiasco de um show no clube Bridgehouse. Steve Harris persuadiu Dave Murray a voltar para o Iron Maiden, mas as coisas só pioraram, com a saída repentina do vocalista Dennis Wilcock, e do baterista "Rebel" Matthews. Assim, em meados de 77, Harris se encontrava não com uma banda, mas apenas com o nome de uma banda nas mãos, um guitarrista e, aparentemente, nenhum futuro.
Com a incliusão do baterista Doug Sampsom, ex-Smiler, o Iron tentou ir adiante com power trio. Não deu certo e eles resolveram se retirar por um tempo, devido à mudança de ares na cena musical londrina - foi a época da ascenção de bandas punk como Clash e Sex Pistols. Todos os pubs e clubes, assim como as gravadoras, so queriam saber de grupos punk/new wave.
No final de 78 um amigo recomendou a Harris um vocalista desconhecido chamado Paul Di’anno. O novo vocalista foi aprovado e, como quarteto, o Iron Maiden recomeçou a carreira do início, tocando em pequenos bares.
"Quando vimos Prowler em primeiro na revista, resolvemos ir até o Bandwagon uma noite para ver como estava, e, quando tocou a música, as pessoas foram à loucura. Paul e eu não acreditamos", relembra Steve. Neal então ofereceu-lhes para fazer um show, que acabou batendo o recorde de público do Bandwagon, e todos amaram a banda.
ORIGENS
Na inglaterra, onde quase todas as novidades em música surgem primeiro, apareceu na virada da década de 70 para 80, uma nova geração tocando um rock pesado e competente, rotulada pelo tabloide (inglês) Sounds, em 79, como new wave of british heavy metal, ou abreviadamente NWOBHM, logo adotado por toda a música. Foi a época da consagração do Def Leppard, Saxon, Samson, Krokus, entre muitos outros, oncluindo a banda mais bem-sucedida da nova onda, o Iron Maiden.
A origem do Iron Maiden remonta ao final de 1973, quando Steve Harris, depois de ter aprendido sozinho a tocar contrabaixo, organizou sua primeira banda, chamada Gypsy's Kiss, que não foi além dos ensaios, um concurso para descobrir talentos e seis apresentaçãoes em escolas.
Um ano depois, Steve Harris integrou sua primeira banda com objetivos mais profissionais, o Smiler, formada por músicos mais velhos e experientes que ele. O Smiler foi criado para tocar em bares, repertorio variado, mas já apresentando uma queda pelo heavy metal e mostrando composições próprias, duas delas até escritas por Steve Harris, músicas que no futuro iriam ser gravadas pelo Iron Maiden, "innocent Exile" e "Iron Maiden". Steve percebeu que a única forma de poder todas todas as suas composições seria montando seu próprio grupo e assim, no final de 75, surgiu o Iron Maiden - o nome foi aparentemente inspirado no filme "O Homem da Máscara de Ferro", de 1939, onde aparece uma câmara de tortura medieval chamada justamente "Iron Maiden" ("Donzela de Ferro").
Em 76, depois de várias reformas, o Iron Maiden começou a fazer seu nome, primeiro no pub Cart and Horses, depois em toda a periferia do leste de Londres. Logo começou a existir uma forte competição entre os dois guitarristas do grupo, Dave Murray e Bob Sawyer. Ambos saíram, indo Murray tocar na banda rival, Urhcin.
A banda implodiu literalmente depois do fiasco de um show no clube Bridgehouse. Steve Harris persuadiu Dave Murray a voltar para o Iron Maiden, mas as coisas só pioraram, com a saída repentina do vocalista Dennis Wilcock, e do baterista "Rebel" Matthews. Assim, em meados de 77, Harris se encontrava não com uma banda, mas apenas com o nome de uma banda nas mãos, um guitarrista e, aparentemente, nenhum futuro.
Com a incliusão do baterista Doug Sampsom, ex-Smiler, o Iron tentou ir adiante com power trio. Não deu certo e eles resolveram se retirar por um tempo, devido à mudança de ares na cena musical londrina - foi a época da ascenção de bandas punk como Clash e Sex Pistols. Todos os pubs e clubes, assim como as gravadoras, so queriam saber de grupos punk/new wave.
QUATRO MÚSICAS POR 200 LIBRAS
No final de 78 um amigo recomendou a Harris um vocalista desconhecido chamado Paul Di’anno. O novo vocalista foi aprovado e, como quarteto, o Iron Maiden recomeçou a carreira do início, tocando em pequenos bares.
Steve Harris havia ficado muito impressionado com uma fita Demo da nova banda de Dennis Wilcock, chamada VI, que havia sido gravada em um estúdio na cidade de Cambridge, chamado Spaceward. "Nós queríamos gravar a Demo, e poderíamos faze-la em algum estúdio barato em Londres, mas, como eu sabia que teríamos apenas uma chance de gravar, decidimos que investiríamos um pouco mais e a gravaríamos no Spaceward", diz Harris.
O baixista conseguiu então barganhar um preço especial para entrarem em estúdio pela primeira vez, com o custo de 200 libras (cerca de 1.200 reais hoje em dia), podendo ainda contar com um engenheiro de som. O preço for fechado sob a condição de que a gravação seria feita em 24 horas, na noite de 31 de dezembro de 1978.
Apenas com o dinheiro para pagar o estúdio, a banda foi até Cambridge e gravou quatro faixas, Strange World, Prowler, Invasion e Iron Maiden. Sem terem onde dormir, deram sorte que Paul Di'anno conheceu uma enfermeira em um bar, que chamou-os para ir a uma festa de ano novo e depois ainda convidou a banda toda para dormir em sua casa, que era apenas um quarto. "Paul estava com ela na cama, e todos nós estávamos no chão. Eles esperaram até que todos dormissem para começar a fazer alguma coisa, mas nós apenas fingimos que estávamos dormindo, e ficamos escutando tudo. Foi muito engraçado!", ri Steve.
O único problema que a banda enfrentou é que, como só dispunham de 200 libras, não puderam pagar as 50 restantes para levarem as fitas masters, o que se propuseram a fazer duas semanas depois, porém quando lá voltaram, já haviam apagado as originais.
De volta para Londres com a fita Demo, sem masterização, de quatro faixas em mãos, a banda resolveu entregar uma cópia para um certo DJ chamado Neal Kay. Neal estava fazendo algumas noites Heavy Metal em um lugar que ele havia batizado de Bandwagon Heavy Metal Soundhouse, que era um salão junto ao pub Prince Of Wales, no noroeste de Londres. O que tornava Kay único, é que ele ia totalmente contra as tendências do Punk, e os freqüentadores destas noites de Metal eram os verdadeiros e mais radicais fãs do estilo que haviam na cidade. "Lembro-me quando Dave, Steve e Paul entregaram-me a fita, pedindo para toca-la no Bandwagon, perguntando se eles podiam, quem sabe, arrumar um show lá, e eu respondi que não só eles, como outras cinco milhões de bandas queriam o mesmo!", comenta Kay. Mas tudo começaria a mudar quando Neal resolveu escutar as músicas. "Eu não parava de pular sozinho, e telefonei ao Steve Harris dizendo que eles tinham ali algo que os faria ganhar muito dinheiro, e ele deu risada", continua Kay. Logo no dia seguinte, Neal começou a tocar as quatro músicas da banda, em intervalos de 15 minutos, e o público começou delirar. O Bandwagon Soundhouse publicava, semanalmente, uma parada das músicas mais pedidas das noites na revista Sounds, e logo Prowler já figurava na vigésima posição, pulando direto para o primeiro lugar, onde ficou por três meses sem sair.
"Quando vimos Prowler em primeiro na revista, resolvemos ir até o Bandwagon uma noite para ver como estava, e, quando tocou a música, as pessoas foram à loucura. Paul e eu não acreditamos", relembra Steve. Neal então ofereceu-lhes para fazer um show, que acabou batendo o recorde de público do Bandwagon, e todos amaram a banda.
Mas Neal Kay não fora o único que conseguiu uma cópia da fita, mas também um certo Roderick Charles Smalwood, que era um manager de algumas bandas não muito bem sucedidas, e que já havia decidido retirar -se da indústria da música. "Se Rod Smallwood não tivesse aparecido, eu não sei o que teria acontecido com o Iron Maiden, se é que algo teria acontecido", diz Steve.
O Iron Maiden passou por mais algumas mudanças no seu line-up, com a passagem rápida de Tony Parsons como segundo guitarrista e a saída de Doug Sampsom por motivos de sapude – Clive Burr e Dennis Stratton assumiram os lugares de Parsons e Sampsom e o Iron Maiden entrou na década de 80 com a formação Steve Harris/ Paul Di’anno/ Dennis Stratton e Clive Burr, a 12 em apenas quatro anos. Foi com esses músicos que o Iron Maiden começou as gravações de seu primeiro álbum para a EMI, em janeiro de 80, com produção de Will Malone.
Seu primeiro single “Running Free”, para surpresa da EMI, entrou direto no 44° lugar da parada, subindo depois mais dez postos, recebendo o convite para tocar no importante programa de TV “Top Of The POPs”. Em abril de 80 foi editado o primeiro álbum, Iron Maiden, que rapidamente escalou a parada dos LPs, chegando ao 4° posto. Em junho, saiu o segundo compacto, “Sanctuary”, tirado do álbum, que chega ao 29° lugar, o disquinho veio com uma capa polêmica: nela, Eddie, o monstro mascote da banda, aparece esfaqueando a toda-poderosa primeira-ministra Margaret Tatcher.
Em agosto de 80, o Iron Maiden é convidado para participar da excursão européia dp Kiss. Num dos shows, em Reading, Steve Harris veio a dividir o palco com Pete Way, baixista do UFO, um dos músicos que ele mais admira.
No final da excursão com o Kiss, Dennis Stratton deixou a banda, alegando incompatibilidade entre seu gosto musical e o do resto dos outros músicos do grupo. Dennis Stratton foi, mas tarde, dirigir o cluve noturno The Cart and The Horses, casa que teve grande importância história do Iron Maiden. Adrian Smith, vindo da banda Urchin, tomou o lugar de Stratton. O Iron Maiden organizou uma miniexcursão e a mágica se deu imediatamente, com o entrosamento perfeito entro os dois guitarristas e o baixo de Steve Harris.
O segundo álbum, Killer, sob a produção de Martin Birch, começou a ser gravado. No compacto “Women in Uniform”, Margaret Tatcher, a então primeira-ministra, aparecia prestes a metralhar Eddie. O boneco, na época, ganhou vida e se integrou definitivamente na banda, assombrando os shows do Iron Maiden e disputando com os músicos a popularidade entre os fãs. Em dezembro, o iron Maiden participou de um show de Natal no Rainbow Theatre de Londres. A seqüência com a banda, naquele show, foi filmada duas vezes no mesmo dia, uma vez que a intenção era editar o show em vídeo.
Killers foi editado em fevereiro de 81, é bem recebido mas não repete o mesmo sucesso do primeiro LP. Em compensação, marca a entrada da banda nas paradas americanas e se torna um best-seller em diversos países da Europa e Ásia. Em maio, o Iron da início a “Killers”, sua primeira excursão mundial – pela primeira vez o Iron Maiden se apresenta nos EUA, Canadá e Japão. Um EP com gravações ao vivo feitas no Japão foi editado, em setembro de 81, com um título esperto: Maiden Japan, alcançando boa posição na parada de compactos na Inglaterra e EUA. O final da excursão marca a despedida do vocalista Paul Di’anno, que sai devido aos seus problemas de saúde e abusos com álcool e drogas.
O cantor Bruce Bruce, descontente com os rumos de sua banda Samson, faz um teste para substituir Di’anno no Iron Maiden e, admitido, muda o nome para Bruce Dickinson, seu nome verdadeiro (Paul Bruce Dickinson).
No ano seguinte, 1982, o Iron Maiden da início em feveiro a excursão “The Beast On The Road”, que deverá passar por 16 países. A banda toma fôlego pois para os próximos oito meses estão programados 180 shows dentro dessa nova tour mundial. O compacto “Run To The Hills”, editado em março, faz o Iron Maiden entrar pela primeira vez no disputado Top Tem inglês, chegando ao 7° lugar. Em abril, o novo LP, The Number Of The Beast, vai para o 1° lugar na Inglaterra e ganha seu primeiro disco de ouro nos EUA. O álbum também tem ótimo desempenho no Canadá, Japão e em vários países da Europa.
Os músicos do Iron se mudaram para Nassau, nas Bahamas, para fugir dos impostos cobrados na Inglaterra, uma estratégia seguida por muitos músicos ingleses de sucesso, desde o começo dos anos 70.
Às vésperas de começar a gravação de um novo álbum, Clive Burr deixa a banda alegando estafa. No seu lugar entra Nicko McBrain, que o Iron Maiden havia conhecido tocando no grupo Trust, banda francesa, que abriu seus shows na Inglaterra, durante a excursão “Killers”, em 81.
McBrain vai direto para Nassau, para gravar o próximo álbum do Iron Maiden, Piece Of Mind, em janeiro de 83. E uma prova duríssima que McBrain consegue superar ganhando um elogio: “ Nick toca bateria como qualquer guitarrista toca guitarra – ele faz os riffs junto com você, nota por nota, jamais vi nada igual!” exclamou Steve Harris, quando convidado a falar do novo baterista. Piece Of Mind vai para o 3° lugar na parada inglesa dos álbuns.
O mascote monstrengo Eddie é atacado pelos músicos do Iron no final de um show televisionado para toda a Europa, ficando reduzido a pedaços. Correram boatos que Eddie iria desaparecer da vida do Iron Maiden – seria um típico caso em que a criatura cresce tanto que seu criador, sentido-se ameaçado ou incomodado pela celebridade da cria, tenta destruí-la – mas Eddie voltou no ano seguinte a brilhar nos palcos dos show e nas capas dos discos.
O ano de 1984 começou leve, com três semanas de férias antes de começarem as gravações do novo álbum, novamente gravado em Nassau. A excursão daquele ano, chamda “Slavery Tour”, com 200 shows marcados, em 26 países, começou na Polônia, depois seguir para a Hungria e Iugoslávia. Aquela parte da excursão, chamda “Iron Maiden Behind The Iron Curtain”, foi um sucesso enorme e chamou a atenção da mídia para as grandes possibilidades de se fazer novos shows naquela parte do mundo, até então desprezada. A excursão inteira foi filmada e editada no final do ano, como documentário, e se chamou “Behind The Iron Curtain”.
O álbum Powerslave foi editado na Inglaterra em setembro. Em novembro sai o compacto “Aces High”. O boneco Eddie, agora com mais de seis metros de altura, assombrava o palco, principalmente quando tocavam a música “Iron Maiden”, Aexcursão “World Slavery Tour” atravessa o ano e em janeiro chega novamente aos EUA. Lá, o Iron Maiden interrompe a turnê e voa para o Rock In Rio, primeiro grande evento organizado no Brasil. A apresentação no Rock In Rio, para 200 mil pessoas, foi a primeira do Iron Maiden na Amperica no Sul, abrindo mais um caminho para outras bandas de rock pesado.
Os shows em Long Beach, no sul da Califórnia, são filmados e gravados para posterior edição e se transforma no álbum duplo Live After Death, editados simultaneamente em outubro.
No ano seguinte, 86, o Iron Maiden gravou o LP, Somewhere In Time, parte em Nassau, parte na Alemanha, em Munique, que ganhou disco de outro ou platina em vários países. Para promover o álbum, o Iron sai com “Somewhere On Tour”, outra grande excursão mundial, prevista para se encerrar em maio de 87. Seguindo a evolução técnica, o Iron passou a usar sintetizadores no palco e Eddie foi transformado num cyborg – no clímax do show a banda inteira era alçada no ar, numa profusão de luzes e efeitos especiais.
Rod passou a escutar a Demo da banda e, a cada dia que passava, achava que havia encontrado algo especial, até que decidiu telefonar para Steve dizendo que queria assistir a um show da banda. Não disposto a ir até East London, Rod, usando seus contatos, conseguiu marcar dois shows para a banda em áreas mais centralizadas. "No primeiro show eu cheguei e nem me identifiquei, para caso eles fossem ruins". A banda já havia arrumado todo seu equipamento e estava pronta para entrar no palco, mas recusava-se a fazê-lo até que todos seus amigos de East London lá chegassem. O dono do local disse que não esperaria e a banda simplesmente desmontou tudo e não tocou. Achei uma atitude linda", recorda-se Rod. "Fui então falar com Steve que disse que no show seguinte as coisas seriam deferentes, mas, pouco antes da outra apresentação começar, ele chegou para mim e disse que não poderiam tocar, pois Paul Di'anno havia sido preso com uma faca na porta do bar, e não seria liberado em menos de uma hora. Perguntei se ele sabia as letras e sugeri que ele fizesse os vocais no show, apenas para eu ter uma idéia, e, no minuto que eles entraram no palco conclui que nunca havia visto nada como Steve Harris e Dave Murray", continua Smallwood.
Mesmo assim, Rod ainda não estava certo se queria empresariar o lron Maiden, porém prometeu que ia fazer tudo que pudesse para arrumar uma gravadora para a banda, e depois veria o que iria fazer. "Foi tudo na base da confiança e, no minuto que conheci Rod, eu sabia que ele era alguém com quem eu poderia contar", afirma 'Arry.(Assim que Steve é chamado pelos seus amigos mais íntimos)
Enquanto aguardavam um contrato, continuaram a fazer seus shows e não paravam de crescer, até que a revista Sounds, em outubro de 1979, resolveu fazer uma matéria de capa com a banda, com uma entrevista. Sem perder tempo, Rod, sob olhares suspeitos de pessoas envolvidas com a cena musical, conseguiu agendar um show para a banda lazer no Marquee (maior clube de shows da época, hoje em dia extinto) uma semana antes da publicação da revista. Rod fez uma aposta de cinco libras com o responsável pelo agendamento de shows do Marquee, que não acreditava no potencial de um nome que nunca havia tocado lá, que todos os ingressos seriam vendidos. Rod venceu e, às sete da noite não havia mais entradas (cerca de 800 haviam sido colocadas à venda) com fãs aglomerando-se na porta da casa. Rod ainda conseguiu convencer os donos do Marquee a deixarem a banda usar seu próprio pano de fundo (com o segundo Eddie), e, pela primeira vez, vender camisetas em um show, camisas que eram vermelhas com o logo da banda em preto. "Eram as camisetas mais baratas que conseguimos fazer", diverte-se Rod.
Enquanto a proposta de uma gravadora não aparecia, Rod sugeriu que o Maiden não apenas esperasse um contrato aparecer, e sim lançasse um EP de forma independente, sobre seu próprio selo, a Rock Hard Records, nome criado pelo próprio Smallwood. Decidiram então escolher três das quatro faixas da fita Demo gravada no Spaceward, deixando Strange World de fora, pois não achavam que a qualidade da gravação desta música em particular estivesse à altura das outras três. "Outro fato que nos fez optar pelo lançamento daquele EP é que estávamos nos dando muito bem nos shows, e os fãs vinham nos perguntar onde poderiam conseguir nossas músicas e discos, e não tínhamos nada a oferecer", diz Steve. "Decidimos chamar o EP de The Soundhouse Tapes, pois é isso que ele era. O Soundhouse e seus freqüentadores que haviam nos tornado famosos, então aquilo seria algo para eles", completa Paul Di'anno.
Para a capa, escolheram uma foto de Paul, sem camisa, no palco do Soundhouse, tirada por um dos freqüentadores da casa, e, na contra capa, além de fotos da banda, um enfático texto de Neal Kay falando sobre eles, o qual Steve Harris transcreveu para a capa com sua própria letra à mão. Foram então prensadas apenas 5 mil cópias de The Soundhouse Tapes, as quais só eram vendidas pelo correio, pelo valor de 1,20 libra (cerca de 7 reais atualmente) com correio incluso. "Logo na primeira semana, 3 mil cópias foram vendidas, e todas foram enviadas por Keith Wilford e sua mãe, diretamente de sua casa, e, na segunda semana esgotaram-se totalmente.
Uma curiosidade que poucos sabem sobre The Soundhouse Tapes é que o vinil (em formato de compacto 7") ficou pronto alguns dias antes das capas, e foram enviados pelo correio junto com um panfleto de que as capas seriam prontamente enviadas quando chegassem às mãos da banda.
Na terceira semana, o Iron Maiden começou a receber ligações das grandes lojas de discos londrinas encomendando vinte ou trinta mil cópias de The Soundhouse Tapes, pois havia inúmeros garotos perguntando pelo disco em seus balcões. "Nós poderíamos ter prensado outros milhares de cópias para comercializar o EP, mas preferimos deixar daquele jeito, como um presente para os fãs verdadeiros que nos seguiam desde o início. E também queríamos esperar para termos nossos álbuns nas lojas apenas quando assinássemos com uma gravadora", revela Harris. Mal sabia ele que era ali que a brincadeira começava.
MUITAS MUDANÇAS
O Iron Maiden passou por mais algumas mudanças no seu line-up, com a passagem rápida de Tony Parsons como segundo guitarrista e a saída de Doug Sampsom por motivos de sapude – Clive Burr e Dennis Stratton assumiram os lugares de Parsons e Sampsom e o Iron Maiden entrou na década de 80 com a formação Steve Harris/ Paul Di’anno/ Dennis Stratton e Clive Burr, a 12 em apenas quatro anos. Foi com esses músicos que o Iron Maiden começou as gravações de seu primeiro álbum para a EMI, em janeiro de 80, com produção de Will Malone.
Seu primeiro single “Running Free”, para surpresa da EMI, entrou direto no 44° lugar da parada, subindo depois mais dez postos, recebendo o convite para tocar no importante programa de TV “Top Of The POPs”. Em abril de 80 foi editado o primeiro álbum, Iron Maiden, que rapidamente escalou a parada dos LPs, chegando ao 4° posto. Em junho, saiu o segundo compacto, “Sanctuary”, tirado do álbum, que chega ao 29° lugar, o disquinho veio com uma capa polêmica: nela, Eddie, o monstro mascote da banda, aparece esfaqueando a toda-poderosa primeira-ministra Margaret Tatcher.
Em agosto de 80, o Iron Maiden é convidado para participar da excursão européia dp Kiss. Num dos shows, em Reading, Steve Harris veio a dividir o palco com Pete Way, baixista do UFO, um dos músicos que ele mais admira.
No final da excursão com o Kiss, Dennis Stratton deixou a banda, alegando incompatibilidade entre seu gosto musical e o do resto dos outros músicos do grupo. Dennis Stratton foi, mas tarde, dirigir o cluve noturno The Cart and The Horses, casa que teve grande importância história do Iron Maiden. Adrian Smith, vindo da banda Urchin, tomou o lugar de Stratton. O Iron Maiden organizou uma miniexcursão e a mágica se deu imediatamente, com o entrosamento perfeito entro os dois guitarristas e o baixo de Steve Harris.
EDDIE, EDDIE, EDDIE !
O segundo álbum, Killer, sob a produção de Martin Birch, começou a ser gravado. No compacto “Women in Uniform”, Margaret Tatcher, a então primeira-ministra, aparecia prestes a metralhar Eddie. O boneco, na época, ganhou vida e se integrou definitivamente na banda, assombrando os shows do Iron Maiden e disputando com os músicos a popularidade entre os fãs. Em dezembro, o iron Maiden participou de um show de Natal no Rainbow Theatre de Londres. A seqüência com a banda, naquele show, foi filmada duas vezes no mesmo dia, uma vez que a intenção era editar o show em vídeo.
Killers foi editado em fevereiro de 81, é bem recebido mas não repete o mesmo sucesso do primeiro LP. Em compensação, marca a entrada da banda nas paradas americanas e se torna um best-seller em diversos países da Europa e Ásia. Em maio, o Iron da início a “Killers”, sua primeira excursão mundial – pela primeira vez o Iron Maiden se apresenta nos EUA, Canadá e Japão. Um EP com gravações ao vivo feitas no Japão foi editado, em setembro de 81, com um título esperto: Maiden Japan, alcançando boa posição na parada de compactos na Inglaterra e EUA. O final da excursão marca a despedida do vocalista Paul Di’anno, que sai devido aos seus problemas de saúde e abusos com álcool e drogas.
O cantor Bruce Bruce, descontente com os rumos de sua banda Samson, faz um teste para substituir Di’anno no Iron Maiden e, admitido, muda o nome para Bruce Dickinson, seu nome verdadeiro (Paul Bruce Dickinson).
No ano seguinte, 1982, o Iron Maiden da início em feveiro a excursão “The Beast On The Road”, que deverá passar por 16 países. A banda toma fôlego pois para os próximos oito meses estão programados 180 shows dentro dessa nova tour mundial. O compacto “Run To The Hills”, editado em março, faz o Iron Maiden entrar pela primeira vez no disputado Top Tem inglês, chegando ao 7° lugar. Em abril, o novo LP, The Number Of The Beast, vai para o 1° lugar na Inglaterra e ganha seu primeiro disco de ouro nos EUA. O álbum também tem ótimo desempenho no Canadá, Japão e em vários países da Europa.
NAS BAHAMAS
Os músicos do Iron se mudaram para Nassau, nas Bahamas, para fugir dos impostos cobrados na Inglaterra, uma estratégia seguida por muitos músicos ingleses de sucesso, desde o começo dos anos 70.
Às vésperas de começar a gravação de um novo álbum, Clive Burr deixa a banda alegando estafa. No seu lugar entra Nicko McBrain, que o Iron Maiden havia conhecido tocando no grupo Trust, banda francesa, que abriu seus shows na Inglaterra, durante a excursão “Killers”, em 81.
McBrain vai direto para Nassau, para gravar o próximo álbum do Iron Maiden, Piece Of Mind, em janeiro de 83. E uma prova duríssima que McBrain consegue superar ganhando um elogio: “ Nick toca bateria como qualquer guitarrista toca guitarra – ele faz os riffs junto com você, nota por nota, jamais vi nada igual!” exclamou Steve Harris, quando convidado a falar do novo baterista. Piece Of Mind vai para o 3° lugar na parada inglesa dos álbuns.
O mascote monstrengo Eddie é atacado pelos músicos do Iron no final de um show televisionado para toda a Europa, ficando reduzido a pedaços. Correram boatos que Eddie iria desaparecer da vida do Iron Maiden – seria um típico caso em que a criatura cresce tanto que seu criador, sentido-se ameaçado ou incomodado pela celebridade da cria, tenta destruí-la – mas Eddie voltou no ano seguinte a brilhar nos palcos dos show e nas capas dos discos.
NOVOS HORIZONTES
O ano de 1984 começou leve, com três semanas de férias antes de começarem as gravações do novo álbum, novamente gravado em Nassau. A excursão daquele ano, chamda “Slavery Tour”, com 200 shows marcados, em 26 países, começou na Polônia, depois seguir para a Hungria e Iugoslávia. Aquela parte da excursão, chamda “Iron Maiden Behind The Iron Curtain”, foi um sucesso enorme e chamou a atenção da mídia para as grandes possibilidades de se fazer novos shows naquela parte do mundo, até então desprezada. A excursão inteira foi filmada e editada no final do ano, como documentário, e se chamou “Behind The Iron Curtain”.
O álbum Powerslave foi editado na Inglaterra em setembro. Em novembro sai o compacto “Aces High”. O boneco Eddie, agora com mais de seis metros de altura, assombrava o palco, principalmente quando tocavam a música “Iron Maiden”, Aexcursão “World Slavery Tour” atravessa o ano e em janeiro chega novamente aos EUA. Lá, o Iron Maiden interrompe a turnê e voa para o Rock In Rio, primeiro grande evento organizado no Brasil. A apresentação no Rock In Rio, para 200 mil pessoas, foi a primeira do Iron Maiden na Amperica no Sul, abrindo mais um caminho para outras bandas de rock pesado.
Os shows em Long Beach, no sul da Califórnia, são filmados e gravados para posterior edição e se transforma no álbum duplo Live After Death, editados simultaneamente em outubro.
No ano seguinte, 86, o Iron Maiden gravou o LP, Somewhere In Time, parte em Nassau, parte na Alemanha, em Munique, que ganhou disco de outro ou platina em vários países. Para promover o álbum, o Iron sai com “Somewhere On Tour”, outra grande excursão mundial, prevista para se encerrar em maio de 87. Seguindo a evolução técnica, o Iron passou a usar sintetizadores no palco e Eddie foi transformado num cyborg – no clímax do show a banda inteira era alçada no ar, numa profusão de luzes e efeitos especiais.
SHOWS MEMORÁVEIS
Depois de completada a turnê em maio de 87, o Iron Maiden começou a preparar um novo álbum: Seventh Son Of a Seventh Son, o primeiro (e único) álbum conceitual do grupo. A arte da capa também foi mudada em relação aos álbuns anteriores, ficando mais estilizada, mais limpa. A excursão, chamada “Seventh Tour Of a Seventh Tour”, também quebrou uma tradição, or começar nos EUA e ser uma combinação de shows de arenas e festivais. Seventh Son Of a Seventh Son saiu em abril de 88 e chegou ao 1° lugar na Inglaterra. A excursão terminou em 12 de dezembro, com uma apresentação no Hammersmith Odeon, em Londres, palco de muitos shows memoráveis do Iron Maiden.
WORKAHOLICS
Em 1989, a banda resolve mesmo descansar, cada um a sua maneira. Steve Harris passa a maior parte do tempo livre editando o material gravado em Birminghan. Já Bruce Dickinsn, justificando os boatos de que ele estaria disposto a sair do grupo, gravou para a trilha sonora do filme A Nightmare On Elm Street: The Drean Child a música “Bring Your Daughter...To The Slaughter”. Também aproveitou para preparar seu primeiro álbum solo, Tattooed Millionaire.
Somente em novembro de 89 a banda voltou a se reunir para a festa da edição do vídeo “Maiden England”, que Steve editou nos últimos meses.
Em janeiro de 90, a banda começa a trabalhar no projeto de um novo álbum que viria a se chamar No Prayer For The Dying. Mal começaram os ensaios e o Iron Maiden tem de enfrentar uma situação que não acontecia há sete anos, a saíde de um musico do grupo. Adrian Smith informa que está de partida para tentar uma carreira solo. Quem vem substituí-lo é Janick Gers, que havia tocado numa banda chamada White Spirit, que teve um álbum editado pela MCA em 1980.
Janick tocou no primeiro álbum solo de Bruce Dickinson, Tattooed Millionaire. Esse álbum de Dickinson foi editado em maio de 90, chegando ao 14° lugarna Inglaterra.
Não satisfeito em lançar apenas um álbum, Dickinson editou, juntamente com Tattooed Millionaire, um livro, um romance intitulado “The Adventures Of Lord Iffy Boatrace”. As “férias” de 1989 de Bruce Dickinson foram bastante movimentadas.
Em junho, Bruce iniciou uma pequena excursão pela Inglaterra, sem o Iron Maiden, para promover seu álbum solo e seu segundo compacto “All The Young Dudes”, um velho hit de Mott The Hoople (e de David Bowie, álbuns anos depois) regravado para fins beneficentes.
Em julho, Bruce vai para os EUA cumprir sua turnê solo, com 25 apresentações previstar e no mês seguinte, saiu seu terceiro compacto solo, “Dive! Dive! Dive!”, gravado ao vivo.
Não houve tempo para Janick colaborar com suas composições para No Prayer For The Dying, gravado no estúdio que Steve Harris construiu em sua casa, em Essex (o primeiro álbum do Iron Maiden inteiramente gravado na Inglaterra, desde The Number Of The Beast, de 82), porém, Janick sugeriu a regravação de “Bring Your Daughter...To The Slaughter”, que Bruce havia escrito e gravado originalmente para a trilha do filme A Nightmare On Elm Street: A Dream Child. Como todos acharam a música “um pouco AC/DC demais”, Janick mudou seu andamento, alterou o refrão e o Iron a regravou, ficando bem superior ao original de Dickinson. Em janeiro de 91 “Bring Your Daughter...To The Slaughter” foi editada em disco simples, e foi rapidamente elevada ao topo das paradas inglesas (o primeiro compacto do Iron a chegar ao 1° lugar!) e lá permaneceu por três semanas.
Quanto a No Prayer For The Dying, o álbum foi editado em 1° de outubro de 90 e entrou direto no 2° lugar nos charts dos álbuns ingleses. Nada mau para uma banda que estava há quase dois anos sem tocar ao vivo. O Iron Maiden havia recomeçado a tocar ao vivo poucos dias antes da edição do álbum, em 19 de setembro, dando início à excursão “No Prayer On The Road” que se estendeu até março de 91, encerrada prematuramente em Salt Lake City, nos EUA, por causa da Guerra do Golfo, o que impediu que a banda fosse apresentar no Japão e na Austrália.
Quando começou a se planejar a gravação de mais um álbum, os músicos acharam que era tempo de dar uma remodelada no Lay-out de Eddie e pediram para Derek Riggs, criador do personagem, sugestões para mudá-lo. O mesmo pedido foi eito para outros ilustradores e, no final, optaram pela recriação feita por Melvyn Grant. E foi assim que um Eddie completamente novo (na forma de uma árvore gigantesca) apareceu na capa de Fear Of The Dark, que foi editado em maio de 92, mesmo mês em que Dickinson veio ao Brasil para entrevistas. Com Fear Of The Dark, pela terceira vez um álbum do Iron Maiden chegou ao 1° posto na Inglaterra. O Iron chegou no Brasil em julho, para a realização de shows em São Paulo, Rio e Porto Alegre.
A nova apresentação no festival Castle Donington (“Monsters Of Rock”) foi filmada para ser editada em vídeo. Vários shows da excursão “Fear Of The Dark”, que se encerrou em novembro de 92 no Japão, em Tóquio, também foram gravados para serem editados futuramente.
Logo no começo de 93, Bruce mudou-se para Los Angeles, dando a entender que sua saída do Iron Maiden era iminente. Em março vem a comunicação oficial, numa nota do próprio Bruce distriuída à imprensa, em que se diz interessado em dar continuidade a projetos fora do Iron Maiden, como se dedicar mais à literatura (ele lançou um segundo romance, “The Missionary Position, The Further Adventures Of Lord Iffy Boatrace”, seqüência do primeiro) e á carreira solo como cantor, e também ter mais tempo para estar com a família. Workaholic intervalo, Bruce ficou pressionado por fazer várias coisas ao mesmo tempo e achaa que já não era mais possível se dedicar ao Iron Maiden como deveria.
Assim que começou a procura por um novo vocalista, se cogitou a volta de Paul Di’anno, logo descartada por sua indisposição em sair em longas excursões. Enquanto o novo vocalista era escolhido, Dickinson sai em excursão com o Iron Maiden e a banda tem uma recepção extraordinária na Rússia.
Em abril, sai o álbum A Real Live One, com as gravações feitas no festival “Monsters Of Rock” do ano anterior. Em 28 de agosto, Bruce Dickinson se apresenta pela última vez com o Iron Maiden. Entre centenas de canditatos a ocupar seu lugar na banda, é escolhido o Inglês Blaze Bayley, vindo do grupo Wolfsbane, banda que chegou a lançar três álbuns, sem fazer sucesso, embora um deles, Live Fast, Die Fast, seja considerado pela critica um dos melhores discos de heavy metal já gravados. Blaze era o favorito do grupo para substituir Dickinson desde que sua banda abriu vários shows do Iron em 1990. Além de tudo, Blaze já estava familiarizado com o repertório da banda, mas não pôde ser integrado imediatamente porque, pouco antes de ter sido escolhido, sofreu um acidente de motocicleta que o deixou afastado por um tempo.
Mesmo assim, Blaze voltou a tempo de pegar o inicio dos ensaios para a gravação do novo álbum que pela primeira vez, desde 1980, considerando os álbuns de estúdio, teria um novo produtor, uma vez que Martin Birch se afastou definitivamente , abandonando a produção de discou. Quem assumiu a função de Birch foi Nigel Green, que operou a mesa de som durante as gravações de Killer e The Number Of The Beast.
O ano de 93 se encerra com o incansável Bruce Dickinson escrevendo e apresentando um programa para a Radio One, da BBC chamado “A History Of Heavy Metal”, bastando elogiado e até premiado.
Em 94, no começo do ano, o Iron Maiden recebe uma indicação para o prêmio Grammy;em maio, sai o segundo álbum de Bruce Dickinson chamado Balls To Picasso, pela EMI;em seguida, Bruce assina novo contrato com a Castle Communications, por sua própria opção, por querer trabalhar com uma gravadora menor;em outubro sai o vídeo “Raising Hell”, o show com a última apresentação de Bruce Dickinson com o Iron Maiden e já no final do ano, Bruce anuncia que está escrevendo o roteiro para um filme.
Somente em novembro de 89 a banda voltou a se reunir para a festa da edição do vídeo “Maiden England”, que Steve editou nos últimos meses.
Em janeiro de 90, a banda começa a trabalhar no projeto de um novo álbum que viria a se chamar No Prayer For The Dying. Mal começaram os ensaios e o Iron Maiden tem de enfrentar uma situação que não acontecia há sete anos, a saíde de um musico do grupo. Adrian Smith informa que está de partida para tentar uma carreira solo. Quem vem substituí-lo é Janick Gers, que havia tocado numa banda chamada White Spirit, que teve um álbum editado pela MCA em 1980.
Janick tocou no primeiro álbum solo de Bruce Dickinson, Tattooed Millionaire. Esse álbum de Dickinson foi editado em maio de 90, chegando ao 14° lugarna Inglaterra.
Não satisfeito em lançar apenas um álbum, Dickinson editou, juntamente com Tattooed Millionaire, um livro, um romance intitulado “The Adventures Of Lord Iffy Boatrace”. As “férias” de 1989 de Bruce Dickinson foram bastante movimentadas.
Em junho, Bruce iniciou uma pequena excursão pela Inglaterra, sem o Iron Maiden, para promover seu álbum solo e seu segundo compacto “All The Young Dudes”, um velho hit de Mott The Hoople (e de David Bowie, álbuns anos depois) regravado para fins beneficentes.
Em julho, Bruce vai para os EUA cumprir sua turnê solo, com 25 apresentações previstar e no mês seguinte, saiu seu terceiro compacto solo, “Dive! Dive! Dive!”, gravado ao vivo.
Não houve tempo para Janick colaborar com suas composições para No Prayer For The Dying, gravado no estúdio que Steve Harris construiu em sua casa, em Essex (o primeiro álbum do Iron Maiden inteiramente gravado na Inglaterra, desde The Number Of The Beast, de 82), porém, Janick sugeriu a regravação de “Bring Your Daughter...To The Slaughter”, que Bruce havia escrito e gravado originalmente para a trilha do filme A Nightmare On Elm Street: A Dream Child. Como todos acharam a música “um pouco AC/DC demais”, Janick mudou seu andamento, alterou o refrão e o Iron a regravou, ficando bem superior ao original de Dickinson. Em janeiro de 91 “Bring Your Daughter...To The Slaughter” foi editada em disco simples, e foi rapidamente elevada ao topo das paradas inglesas (o primeiro compacto do Iron a chegar ao 1° lugar!) e lá permaneceu por três semanas.
Quanto a No Prayer For The Dying, o álbum foi editado em 1° de outubro de 90 e entrou direto no 2° lugar nos charts dos álbuns ingleses. Nada mau para uma banda que estava há quase dois anos sem tocar ao vivo. O Iron Maiden havia recomeçado a tocar ao vivo poucos dias antes da edição do álbum, em 19 de setembro, dando início à excursão “No Prayer On The Road” que se estendeu até março de 91, encerrada prematuramente em Salt Lake City, nos EUA, por causa da Guerra do Golfo, o que impediu que a banda fosse apresentar no Japão e na Austrália.
Quando começou a se planejar a gravação de mais um álbum, os músicos acharam que era tempo de dar uma remodelada no Lay-out de Eddie e pediram para Derek Riggs, criador do personagem, sugestões para mudá-lo. O mesmo pedido foi eito para outros ilustradores e, no final, optaram pela recriação feita por Melvyn Grant. E foi assim que um Eddie completamente novo (na forma de uma árvore gigantesca) apareceu na capa de Fear Of The Dark, que foi editado em maio de 92, mesmo mês em que Dickinson veio ao Brasil para entrevistas. Com Fear Of The Dark, pela terceira vez um álbum do Iron Maiden chegou ao 1° posto na Inglaterra. O Iron chegou no Brasil em julho, para a realização de shows em São Paulo, Rio e Porto Alegre.
A nova apresentação no festival Castle Donington (“Monsters Of Rock”) foi filmada para ser editada em vídeo. Vários shows da excursão “Fear Of The Dark”, que se encerrou em novembro de 92 no Japão, em Tóquio, também foram gravados para serem editados futuramente.
Logo no começo de 93, Bruce mudou-se para Los Angeles, dando a entender que sua saída do Iron Maiden era iminente. Em março vem a comunicação oficial, numa nota do próprio Bruce distriuída à imprensa, em que se diz interessado em dar continuidade a projetos fora do Iron Maiden, como se dedicar mais à literatura (ele lançou um segundo romance, “The Missionary Position, The Further Adventures Of Lord Iffy Boatrace”, seqüência do primeiro) e á carreira solo como cantor, e também ter mais tempo para estar com a família. Workaholic intervalo, Bruce ficou pressionado por fazer várias coisas ao mesmo tempo e achaa que já não era mais possível se dedicar ao Iron Maiden como deveria.
Assim que começou a procura por um novo vocalista, se cogitou a volta de Paul Di’anno, logo descartada por sua indisposição em sair em longas excursões. Enquanto o novo vocalista era escolhido, Dickinson sai em excursão com o Iron Maiden e a banda tem uma recepção extraordinária na Rússia.
Em abril, sai o álbum A Real Live One, com as gravações feitas no festival “Monsters Of Rock” do ano anterior. Em 28 de agosto, Bruce Dickinson se apresenta pela última vez com o Iron Maiden. Entre centenas de canditatos a ocupar seu lugar na banda, é escolhido o Inglês Blaze Bayley, vindo do grupo Wolfsbane, banda que chegou a lançar três álbuns, sem fazer sucesso, embora um deles, Live Fast, Die Fast, seja considerado pela critica um dos melhores discos de heavy metal já gravados. Blaze era o favorito do grupo para substituir Dickinson desde que sua banda abriu vários shows do Iron em 1990. Além de tudo, Blaze já estava familiarizado com o repertório da banda, mas não pôde ser integrado imediatamente porque, pouco antes de ter sido escolhido, sofreu um acidente de motocicleta que o deixou afastado por um tempo.
Mesmo assim, Blaze voltou a tempo de pegar o inicio dos ensaios para a gravação do novo álbum que pela primeira vez, desde 1980, considerando os álbuns de estúdio, teria um novo produtor, uma vez que Martin Birch se afastou definitivamente , abandonando a produção de discou. Quem assumiu a função de Birch foi Nigel Green, que operou a mesa de som durante as gravações de Killer e The Number Of The Beast.
O ano de 93 se encerra com o incansável Bruce Dickinson escrevendo e apresentando um programa para a Radio One, da BBC chamado “A History Of Heavy Metal”, bastando elogiado e até premiado.
Em 94, no começo do ano, o Iron Maiden recebe uma indicação para o prêmio Grammy;em maio, sai o segundo álbum de Bruce Dickinson chamado Balls To Picasso, pela EMI;em seguida, Bruce assina novo contrato com a Castle Communications, por sua própria opção, por querer trabalhar com uma gravadora menor;em outubro sai o vídeo “Raising Hell”, o show com a última apresentação de Bruce Dickinson com o Iron Maiden e já no final do ano, Bruce anuncia que está escrevendo o roteiro para um filme.
FUTEBOL E FUTURISMO
Em 95, em março, sai o primeiro álbum de Bruce gravado ao vivo em estúdio, Alive In Studio A. No mesmo mês Bruce esteve em São Paulo com sua banda, se apresentando no Olympia, e no Rio, no Imperator, antes de seguir para uma excursão na Europa.
O novo álbum do Iron Maiden, chamado The X Factor, levou mais de um ano para ficar pronto e foi editado em outubro de 95, chegando ao 8° lugar – a turnê “X Factour” começou logo depois, partindo de Israel para a África do Sul, dois lugares em que a banda jamais havia estado antes. Eles também deveriam tocar em Beirute, mas não conseguiram vistos nos passaportes para entrar na Líbia. Daí partiram para a Romênia, fazendo a primeira turnê completa pelos países do leste europeu. Depois de voltarem à Inglaterra, onde deram um dos melhores shows de toda sua carreira, em Brixton, a excursão os levou para a América, Candá e, em seguida, Japão.
No começo de 96 o Iron Maiden se apresenta no festival “Monsters Of Rock”, realizado em São Paulo. Nenhum disco novo do Iron Maiden foi programado para 96, porém, a EMI lança uma coletânea luxuosa, dupla, acompanhada de um livro. Como bônus, Best Of The Beast, editada em setembro de 96, traz uma nova música gravada em estúdio chamada “Vírus”, uma versão inédita gravada ao vivo de “Afraid To Shoot Strangers”, mais as versões raras do lendário EP “The Soundhouse Tapes”. Seu décimo-primeiro álbum de estúdio, chamado Virtual XI, consumiu quase todo o ano de 1997, o álbum foi editado em março de 98. Misturando realidade virtual e esportes, Virtual XI é um álbum diferente na discografia da banda. Várias canções do disco derivam dos temas futebol e futurismo. Aproveitando que o ano de 98 foi o ano da copa do Mundo na França, e sendo os músicos do Iron Maiden fanáticos por futebol, a promoção da turnê foi feita juntando um “dream team” de profissionais como Faustino Asprilla, Overmars, Ian Wright e outros. O time da turnê “Virtual World Tour”, que durou nove meses, foi reforçado por ex-jogadores profissionais ingleses que em cada país que chegava jogava partidas contra times locais mistos com ex-jogadores famosos como Anders Limpar na Suécia, Gentile e Altobelli na Itália e até o veterano da copa de 66, Eusébio, em Portugal. No clipe de “The Angel and the Gambler”, pela primeira vez Eddie aparece caracterizado como “Ed Hunter”, personagem de um videogame planejado para ser editado em maio de 99.
O novo álbum do Iron Maiden, chamado The X Factor, levou mais de um ano para ficar pronto e foi editado em outubro de 95, chegando ao 8° lugar – a turnê “X Factour” começou logo depois, partindo de Israel para a África do Sul, dois lugares em que a banda jamais havia estado antes. Eles também deveriam tocar em Beirute, mas não conseguiram vistos nos passaportes para entrar na Líbia. Daí partiram para a Romênia, fazendo a primeira turnê completa pelos países do leste europeu. Depois de voltarem à Inglaterra, onde deram um dos melhores shows de toda sua carreira, em Brixton, a excursão os levou para a América, Candá e, em seguida, Japão.
No começo de 96 o Iron Maiden se apresenta no festival “Monsters Of Rock”, realizado em São Paulo. Nenhum disco novo do Iron Maiden foi programado para 96, porém, a EMI lança uma coletânea luxuosa, dupla, acompanhada de um livro. Como bônus, Best Of The Beast, editada em setembro de 96, traz uma nova música gravada em estúdio chamada “Vírus”, uma versão inédita gravada ao vivo de “Afraid To Shoot Strangers”, mais as versões raras do lendário EP “The Soundhouse Tapes”. Seu décimo-primeiro álbum de estúdio, chamado Virtual XI, consumiu quase todo o ano de 1997, o álbum foi editado em março de 98. Misturando realidade virtual e esportes, Virtual XI é um álbum diferente na discografia da banda. Várias canções do disco derivam dos temas futebol e futurismo. Aproveitando que o ano de 98 foi o ano da copa do Mundo na França, e sendo os músicos do Iron Maiden fanáticos por futebol, a promoção da turnê foi feita juntando um “dream team” de profissionais como Faustino Asprilla, Overmars, Ian Wright e outros. O time da turnê “Virtual World Tour”, que durou nove meses, foi reforçado por ex-jogadores profissionais ingleses que em cada país que chegava jogava partidas contra times locais mistos com ex-jogadores famosos como Anders Limpar na Suécia, Gentile e Altobelli na Itália e até o veterano da copa de 66, Eusébio, em Portugal. No clipe de “The Angel and the Gambler”, pela primeira vez Eddie aparece caracterizado como “Ed Hunter”, personagem de um videogame planejado para ser editado em maio de 99.
O SEXTETO
As maiores reviravoltas no universo do Iron Maiden aconteceram no ano de 1999: Blaze Bayley se retirou e voltaram ao grupo Bruce Dickinson e Adrian Smith. Com essas mudanças, sonhadas por todos os fãs, a banda virou um sexteto e além do vocalista que melhor representou sua música e imagem, o Iron Maiden ganhou uma formação inédita em sua história, ao contar com três exímios guitarristas em seu line-up.
Imediatamente começaram a trabalhar com entusiasmo em um novo álbum, Brave New World, que foi editado em maio de 2000. A nova turnê mundial mais uma vez consagrou o Iron Maiden, agora mais do que ídolos, verdadeiros heróis do heavy metal – várias gerações de fãs se uniram para assistir à banda com sua fabulosa formação: Dave Murray, Janick Gers, Bruce Dickinson, Nicko McBrain, Steve Harris e Adrian Smith. Para os fãs brasileiros, Bruce Dickinson se apresentou em São Paulo, Rio e Curitiba, divulgando seu ultimo álbum solo, The Chemical Wedding.
A “Brave New World Tour”, iniciada logo depois de editado o álbum, rodou o mundo e acabou chegando ao Brasil, num show particularmente grandioso, no Rock In Rio 3, em janeiro de 2001. [...]
Já se passaram quase 35 anos depois que Steve teve a grande idéia de fundar o Maiden, mas não é por isso que os seis vovôs deixaram de fazer boa música, e muito menos deixam de ser as boas pessoas que são, sempre mostrando carinho pelos milhões de fãs que conquistaram em cada canto do mundo durante esse tempo.
Até então foram lançados mais três álbuns: Dance of Death (2003), A Matter of Life and Death (2006) e The Final Frontier (2010). Os dois últimos vem sendo muito criticados por alguns fãs, que teimam em dizer que eles já estão "passados", "o som é muito diferente", "já não é mais Maiden". Talvez eu seja meio suspeita para comentar, pois sou de fato muito fã da banda, mas receio que estes outros estejam um pouco equivocados.
Não há como o som ser "diferente", pois para o Maiden nunca houve um padrão, ou seja, todos os álbuns são muito diferentes um do outro. Cada álbum traz uma nova ideia, totalmente diferente do anterior e que será totalmente diferente do próximo.
Vejo os álbuns do Maiden como um desfile de moda (desculpe aqueles que acharem essa comparação meio boiola rs): Existe uma peça conceitual, cheia de ideias misturas e bem exagerada, aquela parada que a gente ve na revista da mãe e pensa "ninguém vai usar essa porcaria". E não vão mesmo, não serve para usar, serve pra expressar a ideia que o resto do desfile vai trazer. E cada próxima peça vai ter um pouquinho do que a conceitual mostrou anteriormente. O Maiden compõe assim, uma faixa principal, que seria a conceitual, e as outras partem daquele padrão. E cada álbum é um padrão diferente. E cada padrão é totalmente diferente um do outro.
Para o Maiden o lance é sempre vir com um novo trabalho, uma nova ideia mirabolante que nenhuma banda possa fazer igual. Depois que se lança um álbum inédito, as outras bandas logo aprendem a fazer igual, e o Maiden sabe se diferenciar muito bem. Sinceramente, o Fear of The Dark, álbum tão querido pela maioria dos fãs, na minha opinião é o mais fraco. É o único em que eu não consigo dizer "nenhuma banda consegue fazer isso". Hoje, creio que eles pensem ainda mais na música do que antes, as canções vem já um tempo tendo uma pegada mais progressiva e de fato consegue-se ver como eles amadureceram de lá pra cá. É tudo uma questão de costume.
Harris dizia que após o 15° álnum, a Donzela cessaria com novas composições. Após o lancaçamento de The Final Frontier, em 2010, essa fala de Harris correu novamente assustando os fãs ao redor do mundo. Ainda mais quando Adrian resolve gravar com o Primal Back Religion e o Steve Harris decide lançar um álbum solo! "Steve, o fundador da banda, fazendo carreira solo?! Tem algo errado aí..." - foi o que passou pela cabeça da maioria dos maidenmaniacs, tenho certeza... Mas essa história já é passado! Steve já disse que deixou isso de lado, que era algo que ele dizia quando era menor e não acreditava que o Maiden continuaria tão grande como era. Atualmente a banda está fazendo um "remake" da turnê Maiden England, do álbum 7th Son, e quando a viagem terminar começarão a escrever o 16° álbum da Donzela.
Bom, vamos esperar que o Maiden ainda passe por mais algumas gerações. Sabemos que eles, além de grandes compositores e letristas, são excelentes exemplos de carisma, de empenho, do ser verdadeiramente humano. Se hoje sou assim é porque o Maiden me ajudou a ver a vida através da arte e das coisas que conseguimos expressar e sentir com ela. Creio que eu e mais meio mundo queira que nossos filhos vivam o Iron Maiden como nós vivemos.
UP THE IRONS!
Não há como o som ser "diferente", pois para o Maiden nunca houve um padrão, ou seja, todos os álbuns são muito diferentes um do outro. Cada álbum traz uma nova ideia, totalmente diferente do anterior e que será totalmente diferente do próximo.
Vejo os álbuns do Maiden como um desfile de moda (desculpe aqueles que acharem essa comparação meio boiola rs): Existe uma peça conceitual, cheia de ideias misturas e bem exagerada, aquela parada que a gente ve na revista da mãe e pensa "ninguém vai usar essa porcaria". E não vão mesmo, não serve para usar, serve pra expressar a ideia que o resto do desfile vai trazer. E cada próxima peça vai ter um pouquinho do que a conceitual mostrou anteriormente. O Maiden compõe assim, uma faixa principal, que seria a conceitual, e as outras partem daquele padrão. E cada álbum é um padrão diferente. E cada padrão é totalmente diferente um do outro.
Para o Maiden o lance é sempre vir com um novo trabalho, uma nova ideia mirabolante que nenhuma banda possa fazer igual. Depois que se lança um álbum inédito, as outras bandas logo aprendem a fazer igual, e o Maiden sabe se diferenciar muito bem. Sinceramente, o Fear of The Dark, álbum tão querido pela maioria dos fãs, na minha opinião é o mais fraco. É o único em que eu não consigo dizer "nenhuma banda consegue fazer isso". Hoje, creio que eles pensem ainda mais na música do que antes, as canções vem já um tempo tendo uma pegada mais progressiva e de fato consegue-se ver como eles amadureceram de lá pra cá. É tudo uma questão de costume.
Harris dizia que após o 15° álnum, a Donzela cessaria com novas composições. Após o lancaçamento de The Final Frontier, em 2010, essa fala de Harris correu novamente assustando os fãs ao redor do mundo. Ainda mais quando Adrian resolve gravar com o Primal Back Religion e o Steve Harris decide lançar um álbum solo! "Steve, o fundador da banda, fazendo carreira solo?! Tem algo errado aí..." - foi o que passou pela cabeça da maioria dos maidenmaniacs, tenho certeza... Mas essa história já é passado! Steve já disse que deixou isso de lado, que era algo que ele dizia quando era menor e não acreditava que o Maiden continuaria tão grande como era. Atualmente a banda está fazendo um "remake" da turnê Maiden England, do álbum 7th Son, e quando a viagem terminar começarão a escrever o 16° álbum da Donzela.
Bom, vamos esperar que o Maiden ainda passe por mais algumas gerações. Sabemos que eles, além de grandes compositores e letristas, são excelentes exemplos de carisma, de empenho, do ser verdadeiramente humano. Se hoje sou assim é porque o Maiden me ajudou a ver a vida através da arte e das coisas que conseguimos expressar e sentir com ela. Creio que eu e mais meio mundo queira que nossos filhos vivam o Iron Maiden como nós vivemos.
UP THE IRONS!
Fonte: Metal Massacre Book - 2001, Jornal do Brasil - "Programa" ,Revista Roadie Crew nº63, por André Dellamanha.
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