sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Biografia - Bruce Dickinson

Compartilhar
BRUCE DICKINSON
Nascido em 7 de Agosto de 1958 (Nottinghamshire, Inglaterra), Paul Bruce Dickinson é atualmente vocalista da banda Iron Maiden. Foi vocalista do Samsom desde 1980 até juntar-se ao Maiden em 1982, estreiando sua carreira com o The Number Of The Beast.
Bruce além de vocalista de uma das maiores bandas da história do Heavy Metal, é também historiador, aviador, esgrimista e também possuí talento na literatura e tecnologia ferroviária.



Infância

Bruce nasceu na pequena cidade mineira de Worksop. Sua mãe trabalhava temporariamente em uma loja de sapatos e seu pai era um mecânico do exército. Inicialmente Bruce foi criado pelos avós, seu avô trabalhava numa mina de carvão local e sua avó era dona de casa. Seu nascimento fez seus pais apressarem-se a casar.

Começou a estudar no Manton Primary. Quando fez seis anos seus pais decidiram se mudar para Sheffield, então Bruce teve de mudar de colégio. Entrou para o Manor Top, que Bruce não gostou. Depois de seis meses seus pais resolveram colocá-lo numa pequena escola particular, chamada “Sharrow Vale Junior”. Sobre esse período, ele diz “Eu cresci num ambiente onde percebi que o mundo não me faria nenhum favor. E eu tinho poucos amigos próximos, porque estavámos sempre nos mudando. Não tive uma infância infeliz, mas foi pouco convencional, para dizer o mínimo.”. Bruce tem uma irmã mais nova de nome Sonya, que nasceu enquanto morava com seus avós. Ele tentou se isolar da irmã o máximo que pode, supostamente por despeito, pois ela, ao contrário dele, teve gravidez e nascimento planejado.

A primeira experiência musical de Bruce foi dançar “The Twist”, de Chubby Cheker, no quarto dos avós. O primeiro disco que Dickinson lembra ter foi do single “She Loves You”, dos Beatles, cujo ele teve de convencer ao avô para comprá-lo. “Eu tinha apenas uns 5 ou seis anos, mas realmente adorava essa cena, Os Beatles e Gerry & The Peacemakers...Eu sabia que eles tinham B-Sides, e as vezes eu gostava mais destes do que dos A-Sides. Foi aqui que eu comecei a diferenciar música boa de ruim”. Ele acha que foi aí onde começou a pensar como um músico. Tentou tocar um violão de seus pais, mas com bolhas nos dedos.

Nesse tempo, os pais de Bruce estavam conseguindo umbom dinheiro vendendo imóveis. Uma boa parte de sua infância foi vivida num canteiro de obras, até que seus pais compraram uma casae seu pai passou a vender carros de segunda mão. Seu sucesso empresarial permitiu que dessem a Bruce – aos 13 anos de idade - uma educação escolar de embarque e eles escolheram Oundle, uma escola pública de Northamptonshire. Ele gostou de ficar longe de casa. “Eu particularmente não gosto de ficar perto de meus pais, então vi isso como uma escapatória. Acho que foi porque eu nunca criei uma real ligação com eles quando eu era bem jovem”. Na Oundle, Bruce foi escolhido e intimidado pelos garotos mais velhos de Sidney House, a pensão onde morava. Seus interesses na Oundle foram freqüentemente militares. Ele co-fundou a escola Wargames Society, junto com Mike Jordan. E ele subiu a uma posição de algum poder na Combined Cadet Force.
Oundle foi também onde Dickinson tornou-se atraído por rock pesado. Ele disse: "Eu tinha 13 anos quando ouvi pela primeira vezo álbum “In Rock”, do Deep Purple, e ele simplesmente me surpreendeu! Ouvi essa coisa saindo do quarto de alguém um dia, e eu entrei e disse: 'Uau! O que é isso ? E eles apenas me olharam com desdém e disseram:’Isso é ‘Child In Time,do Deep Purple! Você não sabe de nada?!’ Mas eu estava muito impressionado para ligar.O primeiro disco que comprei foi o “Deep Purple In Rock”, todo fodido e arranhado, mas eu achava muito bom.”

Dickinson conseguiu um bongô na sala de música e então praticava. Ele se lembra de tentar aprender a tocar “Let It Be”. Com exceção disso, Dickinson não aprendeu nenhum instrumento no colégio, e como ele diz se lembrar, ele não sabia nem ler música. Nenhumas de suas habilidades e técnicas musicais que Dickinson possuí agora, foram adquiridas durante sua estadia na Oundle. Em um espódio do Seven Ages Of Rock, da BBC2, Bruce diz: “ ‘My Way’ do Sinatra e ‘Run To The Hills’ do Iron Maiden foram baseadas nas ‘sextas crescentes’. Seja ou não, sua ilustração foi correta, Bruce não sabia nada sobre Sextas Crescentes, quando deixou Oundle.

Bruce foi expulso da Oundle, por urinar no jantar do diretor. Neil Ashford, seu “co-urinador” foi rusticado, isto é, enviado para casa até o resto do prazo antes ao invés de ser permanentemente expulso do colégio, alegando que a contribuição para o feijão do diretor tenha sido idéia de Dickinson. Retornando para casa de Sheffield, em 1976, foi colocado numa escola católica local, embora Bruce não seja católico praticante.

No verão de 1976, juntou-se à sua primeira banda. Ele tinha ouvido dois outros alunos, falando sobre sua banda e que precisavam de um cantor. Dickinson se ofereceu para fazer os vocais. Eles ensaiaram na garagem do pai do baterista e ficaram impressionados pelo canto de Dickinson. Foi neste momento Dickinson decidiu comprar um microfone. O primeiro show da banda foi no pub Tavern Broadfield em Sheffield. Originalmente chamado de "Paradox", a banda mudou o nome por sugestão de Dickinson, para "Styx", inconsciente do ato americano com o mesmo nome. Eles apareceram nos jornais depois que um trabalhor os viu em uma apresentação. Sobre o incidente, foi dito: “Ele jogou garrafas no guitarrista e lançou a bateria para fora do palco”. Logo após, a banda se separa.


Universidade


Depois que deixou a escola, Dickinson realmente não sabia o que queria fazer. Ele entrou para o Exército Territorial, durante seis meses, mas não gostou. Como a vida do exército não era o que ele queria, ele pediu um lugar na universidade. Ele tinha as notas mínimas para entrar e ler história no Queen Mary College, em East End de Londres.Seus pais o queriam no exército, mas ele lhes disse que queria ter um diploma primeiro. “Era isso o que eles queriam ouvir, e foi a capa da minha história. Quando cheguei lá imediatamente comecei a procurar e tocar em bandas”.

Na universidade, Dickinson entrou para o Comitê de Enterteinamentos. “Um dia você está como roadie para o The Jam, no outro você está colocando o pano de fundo para oStonehenge Hawkwind ou tanto faz.” Em 1977, Bruce conheceu um cara chamado Paul “Noddy” White. Era um multi-instrumentista, tinha um PA e outros equipamentos.

Dickinson sugeriu, que junto com o baterista Steve Jones, eles fomassem uma banda. Daí se formaria a banda de nome “Speed”, soando como um crossover entre Judas Priest e The Stranglers com um órgão Hammond em cima,como disse Bruce. Ele lembrou: “Não tínhamos nada a ver com a tomada da velocidade. Éramos uma banda drogada completamente livre, só costumávamos tocar tudo ridiculamente rápido. Como um Speed Metal, só que 10 anos mais cedo.” Dickinson era o vocalista, e ocasionalmente tocava guitarra. “Eu tinha Noddy para me dar algumas aulas de guitarra...e eu comecei a escrever coisas de imediato. Ele me mostrou três acordes e eu escrevi coisas a partir de só aqueles três acordes.”

Speed não durou muito tempo,mas Dickinson estava incentivado para continuar a trabalhar para ser músico. Ele viu um anúncio na Melody Marker escrito “Queremos vocalista para um projeto de gravação”. Nunca esteve perto de um estúdio de gravação,mas respondeu de imediato. Ele “gemeu, gritou e fez ruídos” em uma faixa, e com isso veio a crítica “Enfim, se você acha que o canto é uma merda, no outro lado há algumas coisas de John Cleese gravados que você pode achar divertido”. Eles gostaram do que ouviram e Dickinson foi para o estúdio.

A banda se chama “Shots” e era formada por dois irmãos, Phil e Doug Siviter. A capacidade vocal de Dickinson os deixou surpreendidos, e estão começaram a conversar sobre que música eles gostavam. “Eu comecei dizendo,Ian Gillan, Ian Anderson e Arthur Brown. E Doug disse ‘É isso aí! Arthur Brown, cara! Às vezes sua voz é parecida com a de Arthur! Nós temos que formar uma banda.’ ‘Esse cara tem um estúdio e quer formar uma banda comigo!’ eu estava tipo... ‘Claro!’.” A canção “Drácula”, está no Disco 2 do álbum Best Of Bruce Dickinson. Segundo ele, foi a primeira coisa que ele gravou. Dickinson tocou com Shots em pubs,numa base regular. Em uma noite, Bruce parou de repente no meio de uma música e começou a intrevistar um homem na platéia, por não estar prestando atenção o suficiente. Teve uma resposta tão boa que começou a fazer isso todas as noites até que se tornou uma rotina. “De repente, todos estavam prestando atenção, porque eles poderiam ser os próximos. Depois da primeira vez que fiz isso, o dono do bar disse ‘Grande show,rapazes, vejo vocês na próxima semana.’Então começamos a construir esse tipo de bit para os shows. E foi aí que eu comecei a pegar o jeito, não sendo só um cantor, mas um líder também”.



Samson

O próximo passo na carreira de Dickinson foi tomado em um pub chamado o Prince Of Wales, em Gravesend, Kent, onde o Shots tocavam regularmente. Uma noite, Barry Graham ( "Thunderstick") e Paul Samson fizeram uma visita. A lenda diz que Thunderstick, que estava lá todos os dias , tornou-se vítima de uma artimanha Dickinson. "Ele olhou estranho então eu fiz uma lengalenga". Obviamente impressionado com a sua atuação, Thunderstick e Samson falaram com o Shots após o show.

Duas semanas mais tarde, Samsom chamou e perguntou a Dickinson se ele estava disposto a participar de sua banda, Samso. Dickinson estava interessado pois isso significava que ele poderia fazer shows maiores em Londres. Até então, Shots quase tinha se tornado uma comédia do heavy metal, o show estava completamente tomado ao longo da música.

Foi saindo em turnê com o Samson em 1979 que Bruce conheceu o Iron Maiden em um show num clube de Londres, o qual o Maiden abriria para o Samson. Bruce gostou tanto da apresentação do Maiden que desde então nunca mais perdeu contato com a banda.


Iron Maiden


Após dois anos no Samson, Dickinson fez o teste para Iron Maiden em Setembro de 1981, cantando uma versão de "Remember Tomorrow", de auto-intitulado álbum de estréia da banda, para o qual os membros da banda responderam: "Ei ... você conseguiu o emprego."
[A história da banda durante a estadia de Bruce vocês podem ler na, obviamente, biografia da banda.]

Em meio tempo, principalmente no final de sua carreira no Iron Maiden, Bruce participou de projetos alternativos, começando em 1986 com uma participação especial no single Oh Baby de uma banda chamada Xero, na música Lone Wolf. Em 89, ele foi convidado a participar da compilação Rock Aid Armenia, gravando Smoke on the Water do Deep Purple, com objetivo de arrecadar fundos para ajudar a Armênia que fora atingida por um terremoto. Entre outros convidados estava o próprio Ian Gillan e também o Iron Maiden com Run to the Hills. No ano seguinte, Bruce foi convidado a participar da trilha sonora do filme Nightmare on Elm Street V - The Dream Child (lançado no Brasil como A Hora do Pesadelo V), uma das continuações da famosa saga do personagem Freddy Krueger.

Para a trilha sonora, Bruce gravou Bring your Daughter... To The Slaughter, que mais tarde iria ser relançada em conjunto com o Iron Maiden no álbum No Prayer for the Dying. Durante a gravação, Bruce conheceu o guitarrista Janick Gers, que estava trabalhando no projeto do ex-vocalista do Marillion, e já tinha feito trabalhos com figuras como Ian Gillan (em 1981-1982) e Paul Di'Anno (em 1985). No entusiasmo das gravações para o filme, Bruce convidou Janick para participar de um lançamento solo alternativo. Janick não recusou, e, convidando mais outros dois músicos, Andy Carr (baixo) e Fabio Del Rio (bateria), Bruce iria lançar seu primeiro disco solo, o Tattooed Millionaire em 1990. O disco era essencialmente hard rock, incluindo covers do David Bowie e coisas do gênero.

Bruce Dickinson

Depois do lançamento e da turnê do álbum do Iron Maiden, Bruce voltou aos estúdios para fazer uma versão de Elected, do Alice Cooper, para a Comic Relief, Smear Campaing, uma campanha de arrecadação para ajudar projetos de melhoria de educação e saúde na África. O projeto foi organizado por um grupo de artistas cômicos britânicos, entre eles Rowan Atkinson, o Mr. Bean, que aprece com um monólogo que acompanha Elected no single homônimo lançado no mesmo ano.

Devido a falta de espaço para tentar novos estilos no Iron Maiden e outras razões mais obscuras, Bruce saiu da banda em setembro de 1993 para dedicar-se totalmente a uma carreira solo. Lançou em 1994 o Balls to Picasso, um disco de hard rock no estilo de Deep Purple e Black Sabbath, porém mais pesado. Bruce formou uma banda com integrantes de um grupo de rock tribal, o Tribe of Gypsies, que eram Roy Z (guitarra), Eddie Casillas (baixo), David Ingraham (bateria) e Doug Van Booven (percursão). Há também uma participação especial de Dickie Fliszar que toca bateria na música Tears of the Dragon, o maior destaque do álbum. Neste momento, Bruce não chamou muita atenção da mídia nem dos fãs de heavy metal. Entretanto, no mesmo ano, fez uma participação brilhante no tributo ao Black Sabbath, o Nativity in Black gravando Sabbath Bloody Sabbath com uma banda chamada Godspeed. Outros grandes pesos do heavy metal participaram, como o Megadeth, Biohazard, Sepultura, o próprio Ozzy Osbourne, Faith No More e Type O' Negative.

Durante a turnê do novo disco, Bruce conheceu um outro grupo de músicos que chamou sua atenção. Decidiu sair em parte da turnê com eles e registrando a turnê no álbum duplo Alive in Studio A, com uma gravação em estúdio e uma ao vivo em Marquee, Londres, lançado em 1995. Alex Dickson como guitarrista, o italiano Alessandro Elena como baterista e Chris Dale no baixo iriam continuar com Bruce até as gravações e turnê do álbum seguinte.

Ao que parece, as críticas ao trablaho solo de Bruce tentavam sempre compará-lo ao Iron Maiden. Em virtude disso, Bruce tentou largar-se definitivamente do logotipo "Bruce, ex-vocalista do Iron Maiden", formando uma nova banda, o Skunkworks, que também seria o título do seu novo projeto, o mais alternativo de sua carreira. O disco foi lançado em 1996 e chegou a ser categorizado como grunge por alguns críticos.

Novamente, Bruce não causou grandes impactos - ao menos não de forma positiva. Os antigos fãs do Iron Maiden não estavam dispostos a escutar um Bruce que não tocava metal puro e, os fãs de grunge não estavam muito interessados no trabalho de um ex-metaleiro. O próprio Bruce não gostou muito do material do Skunkworks, segundo ele comenta em uma entrevista, não por causa do dinheiro mas sim porque eles "não se encaixavam".

Bruce então decide retomar a linha do Metal e, em 1997, contrata novamente alguns integrantes da Tribe of Gypsies, com excessão de Van Booven, inciando assim as gravações e composições para o primeiro bem sucedido álbum de sua carreira solo. Quando parte do material já estava pronto, ele e o guitarrista Roy Z chegaram a um comum acordo de que seria necessário mais um guitarrista para tocar ao vivo. A sugestão veio de imediato: Adrian Smith, o ex-guitarrista do Iron Maiden. Adrian estava fazendo um metal progressivo com uma banda obscura, o Psycho Motel e não hesitou o convite de integrar-se a banda de Bruce. O resultado da reunião foi o Accident of Birth (1997), um disco de heavy metal com
muitas misturas, um som pesado e ocasionalmente progressivo. De certo modo, o disco era uma nova tendência de se fazer metal com misturas de heavy metal tradicional, thrash metal e baladas progressivas.

O disco recebeu ótimas críticas e ficou mais popular que os trabalhos anteriores. Enquanto começavam os preparativos para turnê do disco, Bruce foi ao estúdio fazer dueto com Montserrat Caballé, famosa cantora lírica que gravou Barcelona com Freddy Mercury. O dueto de Bohemian Rhapsody, do Queen, foi lançado no álbum da cantora Friends for Life, um disco só de duetos, incluindo o já citado com Freddy Mercury.

Nesta época, Bruce começou a ter problemas com sua distribuidora, a Castle Records. Um dos problemas que surgiram foi que, de imediato, o novo álbum não foi lançado no Brasil. A situação chegou a tal ponto que Bruce decidiu largar a Castle Records e montar um selo próprio, a Air Raid Siren.

Os meses subseqüentes a turnê do novo disco foram de puro trabalho para Bruce e sua banda. Um novo disco ficou pronto no final de 1998, o The Chemical Wedding, lançado pela Air Raid. Este trabalho é considerado por muitos o melhor de toda sua carreira solo. Seguindo o mesmo estilo do álbum anterior, o disco é essencialmente heavy metal bem pesado com um pouco de progressividade. O single Killing Floor ficou três semanas seguidas nas paradas inglesas entre os dez primeiros lugares, assim como aqui no Brasil estourou nas rádios de rock. The Tower também parou na lista das dez melhores da parada americana. Os críticos dessa vez adoraram, e elogios choveram na Kerrang (Inglaterra), Terrorizer (Inglaterra), Hard Rock (França), Heavy Order Was (Alemanha), Rock Hard (Alemanha), Rock Brigade (Brasil) e várias outras.

O novo álbum trazia finalmente um tema bem explorado, a alquimia e o ocultismo. Todo o design foi baseado nas pinturas do poeta, místico e pintor inglês, William Blake (tal como o design deste site!). Algumas letras surgiram de inspiração direta das obras de Blake, como Jerusalem, Gates of Urizen e The Book of Thel, outras da pesquisa extensa de Bruce sobre a vida e obra do alquimista Alisteir Crowley

banda e Bruce fizeram participações especiais alternativas em outros discos. Bruce e Roy gravaram um cover dos Scorpions, The Zoo, para o disco Extreme Music, uma compilação de músicas do campeonato de luta livre Extreme Championship Wrestling. Adrian e Bruce participaram do tributo ao Alice Cooper, Humanary Stew, em Black Widow. E a música Trumpets of Jericho do novo álbum foi selecionada para a trilha sonora do filme Child's Play 4 - The Bride of Chucky (lançado no Brasil como Brinquedo Assassino 4 - A Noiva de Chucky. )

De Volta à Donzela

Em fevereiro de 1999, uma notícia bomba estorou na imprensa. Bruce e Adrian estavam de volta ao Iron Maiden que por sua vez estava em uma formação inédita na história do metal com três guitarristas e o contrato para lançar um novo disco do Maiden.

Como era de se esperar, a turnê do The Chemical Wedding foi registrada e lançada em um álbum, titulado Scream For Me Brazil, gravado em vários shows no Brasil (a maioria da segunda noite na Via Funchal, São Paulo). Embora tenha sido lançado pela Air Raid, novamente surgiram problemas no lançamento internacional do disco no Brasil. Houveram negociações da Editora Rock Brigade com a Air Raid e a Sanctuary Management para o lançamento do disco, entretanto, a Rock Brigade não conseguiu arcar com as exigências. Sobre esta questão, a editora Abril Música do Brasil relançou o Accident of Birth e o Skunkworks em 1999.

Com a volta ao Iron Maiden, Bruce deixou de lado sua carreira solo para dedicar-se ao Maiden - com alguma promessa de lançamento de umas compilações de músicas não lançadas anteriormente, concretizada com o lançamento do Best Of em setembro de 2001. Ao que parece, ele tentará seguir a carreira solo alternadamente ao Maiden. Logo no início de 2000, eles lançariam o disco prometido, o Brave New World, num estilo heavy metal tradicional do Iron Maiden, embora mais pesado.

Após o Brave só foram lançados mais 2 álbuns, o Dance Of Death em 2003 e o A Matter Of Life And Death, de 2006, que apesar de serem álbuns bem criticados por alguns fãs, continua mostrando o poder da Donzela e até um pouco mais de peso, mas continuando com toda técnica maravilhosa dos seis ingleses e mostra que, afinal, Maiden é Maiden e é bom de qualquer jeito ! (:

Nicko fala Sobre Bruce

Acho que o meu primeiro encontro com o Bruce foi quando ele estava ensaiando com o Samsom, em Kilburn, deve ter sido em 1979. Lembro de estar jogando sinuca quando o Bruce saiu do estúdio, e ele estava muito animado e falando alto, então eu pensei "quem é esse esquisitão?!". Sua personalidade era como ele parecia mesmo. Mas como eu conheci o Bruce, ele é um cara muito intenso. Nos primeiros dias, quando eu entrei Maiden, ele era muito extrovertido, mas ele era introvertido, ao mesmo tempo.Quando ele tem uma boa idéia, ele não vai deixá-la para trás e ele fica muitp animado. Mas outras vezes ele está tão vidrado no que está pensando, que ele está em outro mundo. A mente dele me impressiona. Ele é um gênio. Ele também é um completo lunático - mas a maioria deles são gênios! E lá dentro há um coração de ouro;

Nos primeiros dias havia um pouco de ego. Ele era o frontman da banda, e você não pode ser o líder-teimoso-musculoso de uma banda como o Maiden e ser tímido e fraco. Externamente, pequenas coisas seriam fases para ele, mas sei que por dentro ele é um homem muito sensível. Tivemos tempos incríveis juntos, mas ele também é um pouco solitário e sai para fazer suas próprias coisas.

Ele começou a fazer Esgrima, coisa que admiro nele, porque agora ele está ajustado. Mas ele não trabalha metade do que trabalhava antes. Ele era muito bom esgrimista, foi chamado para intef]gar numa equipe olimpica em meados dos anos 80, mas ele não pode, pois tinha que cair na estrada com a banda.

Escrever livros foi a próxima coisa, ele era insuportável quando estava escrevendo os livros Iffy Boatrace, porque você estava fazendo qualquer coisa no onibus e ele havia terminado um novo capítulo e ele fazia questão de ler tudo para você ! Mas ele estava muito animado, você não pode expulsar alguém do Céu por isso.

Eu fiquei muito irritado com ele quando ele saiu da banda, por causa da maneira como aconteceu e porque eu não queria que ele saísse. Mas quando nós fomos ao quarto para tirar a foto da reunião da banda, foi como se tivessem sidos apenas férias por alguns meses, ao invés de mais de quatro anos e, no caso de Adrian, quase dez. A coisa mais emocionante de fazer música em grupo, é que você tem um vínculo com a sua música e, com a sua personalidade também, na alma interior. Há uma vibe incrível que sempre manteve e mesmo que tivéssemos quatro anos com grande Blaze, quando Bruce e Adrian voltaram para a banda, não havia essa filiação incrível novamente.

Uma mudança que eu vi no Bruce desde esse tempo, além do seu entusiasmo ao voltar para a banda, igual quando eu me juntei a ela, é a sinceridade de emoção que eu sinto dele. Ele mudou de uma forma que parece mais enturmado e mais satisfeito, além de trabalhar muito mais do que antes de deixar a banda. Ele faz seu programa de rádio, suas aviações e é um grande vocalista ! É uma grande alegria ter ele perto.


Coisinhas Legais

 Na última turnê mundial da banda, Somewhere Back In Time, Bruce é quem pilota o Boeing 757 de nome “Ed Force One” com toda equipe e equipamentos da banda.Ele trabalha profissionalmente como piloto de aviação civil na empresa britânica Astraeus Airline.

 Bruce é o integrante do Iron Maiden de menor estatura, com 1,65m.

 Já foi lider de um grupo de Esgrima na Inglaterra e por pouco não competiu numa Olimpiada.

 No filme Rock Star, estrelado por Mark Wahlberg, na cena em que o personagem principal visita o local de ensaio do Steel Dragon para fazer a audição de vocalista, aparece uma foto de Bruce Dickinson com um dos personagens do filme.

 O baixinho aparece no documentário sobre Metal “A Headbangers Journey”, de Samuel Dunn, que trabalhou como diretor também doúltimo DVD do Maiden, Flight 666.



Discografia

SAMSOM

 Head On (1980)
 Shock Tactics (1981)
 Live at Reading 1981 (1990)



IRON MAIDEN

 The Number of the Beast (1982)
 Piece of Mind (1983)
 Powerslave (1984)
 Live After Death (Live 1985)
 Somewhere in Time (1986)
 Seventh Son of a Seventh Son (1988)
 No Prayer for the Dying (1990)
 Fear of the Dark (1992)
 A Real Live One (Live 1993)
 A Real Dead One (Live 1993)
 Live at Donington (Live 1994)
 Best of the Beast (compilation 1996)
 Brave New World (2000)
 Rock in Rio (2002)
 Edward the Great (compilation 2002)
 Eddie's Archive (2002)
 Dance of Death (2003)
 A Matter of Life and Death (2006)
 Somewhere Back In Time (2008)
 Iron Maiden: Flight 666 (2009)


SOLO

 Tattooed Millionaire (1990)
 Balls to Picasso (1994)
 Alive in Studio A (1995)
 Skunkworks (1996)
 Accident of Birth (1997)
 The Chemical Wedding (1998)
 Scream for Me Brazil (1999)
 The Best of Bruce Dickinson (2001)
 Tyranny of Souls (2005)
 Anthology (2006)






Aparições especiais

 Soundtrack - The Nightmare on Elmstreet Part 5 (Bring Your Daughter to the Slaughter 1989)
 Rock aid Armenia - The Earthquake Álbum (Smoke on the Water cover 1989)
 Comic Relief - Smear campaign (Elected cover 1992)
 Nativity In Black - A tribute to Black Sabbath (Sabbath Bloody Sabbath cover 1994)
 Montserrat Caballe- Friends for life (Bohemian Rhapsody cover 1997)
 Extreme Championchip Wrestling Compilation - Extreme Music (The Zoo cover 1998)
 Soundtrack - The Bride of Chucky (1998)
 Humanary Stew- A tribute to Alice Cooper (Black Widow cover 1998)
 Ayreon - Universal Migrator part II:Flight of the Migrator (Into the Black Hole 2000)
 Halford - Resurrection (The One You Love to Hate 2000)
 Halford - Live Insurrection (The One You Love to Hate 2001)
 Tribuzy - Execution (Beast In The Light 2005)
 Tribuzy - Execution Live Reunion (Beast In The Light 2007)






Fonte: Wikipédia., donzela de ferro, iron maiden.com


Um comentário:

  1. Excelente materia sobre um dos meus artistas favoritos, ele tem uma grande historia, viva ao maiden!e ao bruce!

    ResponderExcluir